PROGRAMA ESPECIAL DE QUALIFICAÇÃO EM ARTES
TEATRO E DANÇA
O Programa de Qualificação em Artes teve sua origem em 1997 como um desdobramento da iniciativa que inicialmente se materializou como o Projeto Ademar Guerra, uma ação promovida pela então Secretaria de Estado da Cultura. O nome do projeto é uma homenagem a um dos maiores diretores brasileiros, que viveu de 1933 a 1973, e sua ênfase inicial estava exclusivamente centrada na orientação teatral.
Em 2015, após 18 anos de atuação do Projeto Ademar Guerra, o programa foi ampliado, passando a incluir a Dança, culminando na criação do Programa de Qualificação em Artes: Teatro e Dança, abrangendo ambas as expressões artísticas.
TEATRO
O Programa de Qualificação em Artes do Estado de São Paulo, criado em 1997, visa oferecer orientação artística a grupos teatrais do interior e litoral do estado.
Artistas-orientadores acompanham os grupos selecionados, ajudando-os no desenvolvimento de seus processos criativos e na montagem de espetáculos, promovendo a formação pela cadeia produtiva e a inserção no mercado de trabalho desses artistas criadores.
A coordenação artística estabelece metas para promover metodologias que fortaleçam a autonomia e sustentabilidade dos grupos como pólos de cultura em suas comunidades, incentivando a gestão de suas escolhas artísticas.
O sucesso dessa parceria depende da consciência dos grupos sobre seu próprio processo criativo e a clareza na comunicação com os orientadores.
Dança
Concebido para aproximar artistas, mediante a orientação de grupos, companhias e coletivos de todas as formas da dança do interior, litoral e região metropolitana de São Paulo, o PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO EM DANÇA alarga seus contornos ao investir diretamente em territórios estruturados e/ou em estruturação da arte, cultura, indústria e economia criativas. Para isto, também estabelece especiais circuitos de circulação e validação da dança atual.
O foco das ações, centradas no trabalho direto junto aos núcleos em arte, tem por meta criar condições para a sustentabilidade de grupos em diversas fases de suas trajetórias formativas e de criação. Na labuta pela sustentabilidade - financeira e simbólica-, estão imbricadas a geração de trabalho, emprego e renda para os integrantes de cada grupo orientado, a partir do que cada um deles já carrega consigo: um projeto de criação em dança a ser estreado, somado às condições para que isto se realize, a partir de cotidianos esforços de coreógrafos, bailarinos, professores e diretores.
A busca desta meta- a sustentabilidade,- se organiza pelo princípio da aproximação entre polos da produção em arte, minimizando a solidão do ato criativo em si. Para isto, prioriza-se o princípio de "artistas que orientam artistas" : profissionais-artistas da dança são enviados a muitas cidades do estado para a partilha de conhecimentos práticos, técnicos e teóricos – em invenção/criação, formação, gestão/produção- mediante orientações especiais para grupos, companhias e coletivos em diferentes fases de suas trajetórias.